Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Não quero saber


Não,

não quero saber muito de onde vim,

sei que era bom, disto muito lembro.

Os campos eram vastos,

as flores bem perfumadas e

lembro de um sabor doce na boca.

Ah! O sol da manhã não era tão baixo em

minha cabeça e

as noites eram preenchidas

com lindas estrelas brilhantes e

a lua, ela sempre aparecia redondamente linda,

realmente linda.

Não,

não quero perceber que já vou sair daqui,

que lentamente vou seguir no caminho que não é meu.

Apenas quero vagar...

Chegar num lugar de chão quente e céu azul,

e perceber que ainda me observam.

Quero poder correr e me deliciar numa

noite nublada.


Não, não quero saber quem vai me devorar desta vez.



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