Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Carta para deus_06




Querido Deus,

Estou tentando organizar as minha vida aqui. Com tuas ideias, com teus ensinamentos. Nem quero falar muito sobre a política daqui no momento... Precária como sempre, sem nexo e com suas doces mentiras... Estamos em tempos de guerra. Hora de votar. 

Hora de decidir os governantes desta Terra. Tão carente, tão precisada de novos rumos. Espero que o seu plano esteja dando certo. Ainda não entendemos o propósito de muitas coisas aqui. É cobra engolindo cobra, como dizem... É um povo estranho pra danado, eu não concordo com muita coisa, e fico de mãos atadas, sou tão pequenina, nem saberia por onde começar, o que precisaria primeiro fazer para melhorar. 

E será que tem algum jeito as coisas poucas daqui? Ó Deus, tende piedade da nossa raça! Temos conflitos, de todos os tipos... E nossa consciência ainda é falha e cruel. Espero que um dia tudo possa tomar um rumo diferente e que o ser humano possa ser mais humano. Gosto de lembrar deste trecho da música da Banda Capital Inicial: “ Vocês esperam uma intervenção divina. Mas não sabem que o tempo agora está contra vocês. Vocês se perdem no meio de tanto medo. De não conseguir dinheiro pra comprar sem se vender. E vocês armam seus esquemas ilusórios. Continuam só fingindo que o mundo ninguém fez. Mas acontece que tudo tem começo. Se começa, um dia acaba, eu tenho pena de vocês. E as ameaças de ataque nuclear. Bombas de nêutrons não foi Deus quem fez. Alguém, alguém um dia vai se vingar. Vocês são vermes, pensam que são reis. Não quero ser como vocês. Eu não preciso mais. Eu já sei o que eu tenho que saber. E agora tanto faz”. 

E penso que a intervenção divina sempre será bem-vinda em minha vida. Minha vida, que no momento anda torta, anda freneticamente em dúvidas, em altos e baixos. Venho com esta, agradecer por tudo. Sei que não é fácil estar no comando. Imagino uma mesa com botões... E apertar muitos deles, deve ser decisões imensamentes terríveis... O Sr. Deve chorar de tristeza né? Dê mais um tempo pra nós! Ainda acredito em muitas coisas, tenho ainda fé, eu a sinto e é maravilhoso este sentir, que tenho todos os dias da minha vida. Venho agraceder meus dias. 

Uns turbulentos e profundos, outros numa calmaria, feito o dia seguinte da bonança. Tenho tentado. Todo dia um pouco, não é fácil bem sei. E sei que o Sr. não gosta quando choro, quando esperneio feito criança pequena... Mais tenho passado por momentos difíceis, e tive vontade de desistir, me desanimei, a desesperança tomou conta de mim por um tempo... Tenho me tornado forte e sei que ficas contentes com esta minha atitude. Perdoar é a coisa mais difícil que existe! É tão confuso... Esta confusão está dentro de mim, e vai corroendo as coisas boas, as escondidas em meus cantinhos... Hoje minha carta está uma confusão, uma misturas com meus dramas sentimentais e política, credo! Perdoe a minha ignorância querido Deus. Perdoe por eu ser tão falha, tão carente e ingrata. 

Tenho tentado me tornar outra, de outra forma, moldando-me dia-dia, incansavelmente... Minha Terra tem se tornado diferente, com linguajares melhores e eu me tornando uma parte melhor de mim mesma. Nossa política realmente é capaz de mudanças? 

Mesmo rude? Mesmo tosca?


Gostaria de mais tempo para refletir e perceber lentamente que vale a pena seguir, que vale a pena a melhora. O votar, o mudar. E que o melhor remédio realmente é este que o Sr. nos dá, tempo.

Encerrando Ciclos



Eu e minha busca constante em reflexões ou mensagens significantes para minha vida... E me deparo com este texto que muito me envolveu. Estou passando por um momento na minha vida e preciso realmente entender o porquê de tantas mudanças juntas. Estou encerrando ciclos! Mais não sei se realmente estou pronta para entender porque os degraus têm se tornados tão longos e altos... O texto é da psicóloga e colunista Colombiana Glória Hurtado. E diz assim: “Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. 

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação?  Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?  Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.  

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. 

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.  e às vezes perdemos. 

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. 

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.  Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. 

Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. 

Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é”.



Conto por Johnny Souza --> O Grande Dragão


O Grande Dragão

Mais um belíssimo conto do jovem de 13 anos, aluno do oitavo ano do Colégio São Paulo, Johnny Souza, meu filho mais novo e com um gosto incrível e textos maravilhosos. O conto deste mês é sobre dragões. Sabemos que os Dragos são criaturas presentes na mitologia dos mais diversos povos e civilizações. Há histórias de dragões por todo o mundo, ele também pode ser um símbolo positivo em muitas culturas, como guardiões de tesouros ocultos e da imortalidade. 

Junto com o Unicórnio, a Fênix e a Tartaruga, era considerado um dos quatro primeiros animais que ajudaram na criação do mundo. Existem muitos significados e cores, por exemplos: O dragão Azul: Augúrio do Verão e Vermelho eram bestas ferozes cujas lutas causavam tempestades e outros desastres naturais. E conto do Johnny é assim: “Os humanos, além de diplomatas e muito inteligentes, são muito ambiciosos. Sempre buscando conforto e glória, achando que podem escolher o mundo que irão viver, fazendo regras e que um dia não irão se arrepender. Um dia, a cidade inteira foi ao encontro do Rei Varian Wrynn, todos pedindo que o rei fizesse alguma coisa para conter os ataques dos Ogros, os monstruosos Orcs. A cidade StormWind, é uma cidade vigorosa, embora nos últimos tempos vem sofrendo ataques terríveis. 

O exército do rei já não era o suficiente para conter tantos ataques, porque toda vez que um soldado era morto por Ogros, renascia como renegado, aliados dos Ogros mais velhos, e o povo de Storm não sabia desta crença, desta maldição aos jovens que se alistavam para a guerra. O povo não entendia o porque dos soldados não retornarem das batalhas, achavam que os soldados eram aprisionados na bastilha Órquica e que o rei não queria resgatá-los. Varian após o último ataque, não podia mais ser chamado de rei, foi preso por não ter a capacidade de proteger seu povo. 

O chefe da guarda pela manhã perguntou a Varian: - Meu amigo, você não acha que poderia ter feito mais pelo seu povo? - Um dia, usarei toda a minha força para protege-los, inclusive você, velho amigo. Respondia Varian. Quando chegou o dia da execução do rei, ele caminhava lentamente para a forca, quando o capitão da guarda novamente perguntou: - Você não acha que poderia ter feito mais pelo seu povo? E Varian outra vez respondeu. Um dia, usarei toda a minha força para protege-los, inclusive você, velho amigo. De repente uma grande explosão tomou conta de uma parte da cidade. Os guardas levaram o rei para a cela novamente e foram averiguar o ocorrido. 

Era um grande dragão, com cortes por todo o corpo, com várias placas de metal sobre a pele, assim como no queixo, e seu corpo era quente como lava. Incendiava a floresta e destruía as casas, e estava indo em direção ao castelo. E quando estava preste a atacar o capitão, um grande dragão azul ataca o dragão vermelho, afastando-o para longe e assim protegendo toda a StormWind. 

Depois deste conflito, o grande dragão azul, fala ao povo: - Hoje usei toda minha força para protege-los! - E voou para longe. O capitão olhou para a prisão, viu destruída e desmaiou”...
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