Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Eu mesma em mim






Hoje sou Eu mesma aqui em mim,
numa vasta ganância por alegria,
por um sorriso largo e estampado no rosto.

Condecoro-me em minhas linhas,
em meus conceitos hostis e claros,
meus bla bla blas insanos, cruéis diria.

Aonde quer que eu vá,
eu descubro que um poeta
esteve lá antes de mim.

E me arrasto para o velho terreno abandonado,
onde não há rastros,
nem passos ou esconderijos.

Inspiro-me, conspiro-me e maltrato-me.
Lá no terreno abandonado,
eu mesma me cavo.

E no revirar das minhas ideias,
descubro que poetar já não é divertido.
Ajeito-me delicadamente ao solo frio.

Hoje sou Eu mesma aqui em mim,
neste perecer de minhas tolices.
Finda, linda...Tornando-me menos viva.


Arranco a alma que ofereci ao Diabo!

Se Eu morresse amanhã,
seria tarde demais.
Mas seria Eu mesma
De algum jeito tosca e fadada.

Doce! Doce! Doce!
Amarga-me na garganta cantar
estas palavras infantis...
Engulo o sapo da noite,
E descubro um Eu em mim cantarolando.

Viva?!




Acho que hoje estou morta. Morta antes de morrer. Uma morte não morrida e não ainda matada. Morte esculpida num frasco velho, em um copo surrado de bebida colorida e com gosto de amora e alecrim.

 Talvez este lado morto de mim esteja muito vivo e, o lado ainda é fosco e mendigo, um habitante estúpido, bêbado de insônias e surtos. Será mesmo a morte uma dama de preto, de foice afiada na mão? Não seria ela uma loira, de olhos claros e voz delicada? Quem realmente está enganado, ela ou eu? Morte asfíctica , toxica, apoplética, traumática...Será ela tão viva assim para tema de recorrentes discussões, tratada por diversos povos com misticismo? Será ela tão ordinária e má? Ó dama que nos segue, siga por um lado que iremos aqui por outro, se for cedo iremos nos render e se for tarde lutaremos, talvez juntas! Morte - Do latim mors, obitu... Na literatura, na história na ciência...

Ó senhora, dona de mim, eis que teus olhos brilhantes que se afagam nos meus, nas minhas doces lágrimas de sofreguidão, de abusos, absurdos nas minha lacunas invisíveis. Houve um inventor no começo do século XX que desenhou um sistema de alarme que poderia ser ativado dentro do caixão, se o cadáver acordasse poderia avisar. Isto por causa das dificuldades na definição de morte. Na maioria dos protocolos de emergência, mais de uma confirmação de morte é necessária. 

O ser humano não está pronto para  morrer ou para encontrar o outro lado. Acho que também não estamos prontos para viver. É muito mais fácil definir a morte do que esta agonia em que estamos. A questão é: o que acontece, especialmente com os humanos, durante e após a morte? Se pensarmos na morte como um estado permanente, é uma interrogação  frequente, latente na psique humana. 

Consequências negativas, não seria isto o que  torna a morte incômoda? Ou o medo do inferno, por isto mais temida? Várias religiões creem que após a morte o ser vivo fica junto do seu criador, Deus. Por que tanto medo em encontrar com nosso Pai? A morte é representada por uma figura mitológica em várias culturas. Na iconografia ocidental ela é usualmente representada como uma figura esquelética vestida de manta negra com capuz e portando uma foice. É representada nas cartas do Tarot e frequentemente ilustrada na literatura e nas artes. 

A associação da imagem com o ceifador está relacionada ao trigo, que na Bíblia simboliza a vida. Na mitologia grega, Tânato seria a divindade que personificava a morte, e Hades, o deus do mundo da morte. Ela é relatada em vários trabalhos televisivos e cinematográficos. Há histórias de que ela pode ser subornada, enganada, ou iludida, a fim de manter uma vida. A série supernatural apresentou uma visão nova da morte onde um dos cavaleiros do apocalipse e a morte na condição humana, discutem com o personagem principal sobre sua origem, ao qual ele afirma ser mais velho do que Deus, além de ter existido também em outros planetas, tendo levado a vida lá também para o abismo. 

A morte é considerada através de várias perspectivas na literatura de todo o mundo. Encaramos a morte, lidamos com o falecimento de entes queridos e desconhecidos, discutimos o seu significado religioso, filosófico, social, etc. A morte, no ramo das ciências, é estudada pela tanatologia. Nesse sentido são estudados causas, circunstâncias, fenômenos e repercussões jurídico-sociais. 

Um dos ramos da ciência relatados através de vários casos de quase morte estuda os sentimentos declarados de pacientes que recuperaram suas funções vitais depois de uma intervenção médica. São comuns relatos de pessoas que dizem ter visto uma luz, um túnel iluminado e às vezes vendo-se a si mesmo, fora do próprio corpo, durante uma cirurgia. Morremos um pouquinho a cada dia, após um dia aflito, de insônia, de brigas. Após uma festa ou carnaval. 

Após votar em um governante, uma cola na prova de português e até mesmo depois de arrotar palavrões na cara das pessoas. Talvez morte tenha uma gadanha colorida, pode ter pele pálida e voz suave... Será que não estaríamos mortos tentando a vida? Por hoje me basta apenas saber que ainda não morri hoje e aprender um pouco mais em ser este franco com um tanto cheio e um tanto vazio.

Museu Ferroviário de Curitiba-PR (Passeio Janeiro 2013)


O engenheiro baiano Antônio Rebouças (1839-1874) foi um dos expoentes na construção de estradas de ferro no Paraná e em outros estados do Brasil. Fez, por exemplo, os primeiros estudos para a construção da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá.
 


Prédio principal da antiga Estação.
 

Instalado na antiga Estação Ferroviária de Curitiba, o Museu Ferroviário expõe peças históricas e suas instalações buscam reproduzir o antigo funcionamento da estação.







Inclui parte do acervo da RFFSA, como uma locomotiva do início do século 20 e um vagão dormitório que serviu para hospedar o ex-presidente Getúlio Vargas.










http://www.curitiba-parana.net/patrimonio/museu-ferroviario.htm
Av. Sete de Setembro, 2775, bairro Rebouças.
Curitiba-PR Shopping Estação

Being Human --> Ser Humano_Parte 7




Oba! Terceira temporada? Estou feliz com a notícia e espero que vocês também continuem curtindo esta maravilhosa trama, que para mim, é excelente poesia aos meus ouvidos... Fernanda Furquim-é uma Jornalista especializada em série, traz informações quentes sobre esta série: “O canal SyFy anunciou a renovação da série Being Human para uma terceira temporada, com a encomenda de 13 episódios.

 A decisão foi tomada após a exibição dos quatro primeiros episódios de sua segunda temporada, que vem registrando a média de 1.64 milhões de telespectadores ao vivo. Somando as reprises e o DVR, a estreia da segunda temporada chegou a 2.4 milhões, com 1.4 milhões entre o público alvo do anunciante, composto pela faixa etária entre 18 a 49 anos. 

Adaptada por Jeremy Carver e Anna Fricke, a série é uma versão americana da produção inglesa de mesmo título, criada por Toby Whithouse, a qual está em sua quarta temporada na Inglaterra. Estrelada por, Meaghan Rath, Sam Huntington e Sam Witwer, a história acompanha a relação de amizade entre uma fantasma, um lobisomem e um vampiro, que tentam esconder do mundo suas respectivas situações”. E eu continuo aqui nas linhas caprichadas sobre episódios e certamente de momentos tão particularmente parecidos com os nossos. Nossos medos, nossos instantes de dúvidas de quem realmente somos e o porquê de todo estes acontecimentos em nossa volta. “As pessoas amam aquele Clichê, “o tempo cura todas as feridas”.

Mas viva o suficiente e perceberá que a maioria dos clichês são verdade. É incrível o que até mesmo o menor passar do tempo faz. Os cortes que ele pode cicatrizar, as imperfeições que ela pode suavizar. Mas no final, tudo se resume ao tamanho da ferida, não é mesmo? Se for profunda o suficiente, pode não haver jeito de impedir que ela supere, mesmo que tenha todo o tempo do mundo”. 

“Eu era uma boa filha. Fazia minhas tarefas, comia meus vegetais...Beijava minha mãe antes de dormir. Eu era paciente, gentil. Mas começo a pensar que coisas boas não vêm de verdade àqueles que esperam. Nós nos comportávamos como podíamos, pelo tempo que podíamos. E agora é hora de tentar outra coisa. Viemos gritando a este mundo...Como poderíamos sair dele sem lutar?”. Nós lutamos frequentemente por algo que nem sabemos direito ainda... Insanos e cruéis. E o medo é o nosso aliado e certamente a guerra maior são os obstáculos dentro de cada um de nós. Fato? Ou apenas vivemos uma mera ficção? 

“Eu costumava ter medo do escuro. Quando se tem 6 anos, um quarto escuro pode parecer tão aterrorizante quanto a noite deve ter sido para ao antigos. E a imaginação aterrorizante pode parecer muito real. Eu imaginava algo escondido em cantos escuros do quarto. Um monstro, um fantasma...E pulava na cama, aterrorizado, gritando por minha mãe. Acabei crescendo e superando isso. 

Aprendi que se eu esperasse, o sol sempre nasceria de novo. E então, tudo mudou.  A noite, escura, veio a mim como algo muito diferente. A virada estava por vir. Ao terrores noturnos infantis estão de volta. Porque agora...Sou como aquelas imaginações aterrorizantes”. 

Então... Até a próxima temporada.
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