Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Visita ao --> Museu Imperial em Petrópolis no RJ

Último retrato de Dom Pedro I, de Simplício de Sá

O Museu Imperial, popularmente conhecido como Palácio Imperial, é um museu histórico-temático, localizado no centro histórico da cidade de Petrópolis, no estado doRio de Janeiro, Brasil, instalado no antigo Palácio de Verão de Dom Pedro II.


Toda a armação da coroa é trabalhada em ouro. A base da coroa suporta oito semi-arcos encimados por uma cruz formando um Globus cruciger. A Coroa é decorada com 639 pedras preciosas e 77 pérolas.


Frente do Museu




Jardim do Museu



PENA DE OURO da assinatura da LEI ÁUREA pela Princesa Isabel, Regente, a 13 de maio de 1888





Saiba mais --> http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Imperial

Museu Imperial



* Não é permitido fotografar na parte interna do Museu. A bolsa deve ser deixada no hall de entrada no guarda-volume e caminhar pelo Museu somente com uma Rasteira Especial (Tipo uma sandália japonesa).

“Na Trilha da Fumaça” -->Fotógrafo Ricardo Beccari lança livro de imagens.






Durante o aniversário de 60 anos da Esquadrilha da Fumaça, o amigo Ricardo Beccari lançou seu novo livro. O livro “Na Trilha da ‘Fumaça’ ” retrata em mais 150 fotos as viagens do fotógrafo Ricardo Beccari pelos continentes Europeu e Americano, incluindo o nordeste brasileiro, com a famosa Esquadrilha da Fumaça, o Esquadrão de Demonstração Aérea da Força Aérea Brasileira.

O livro com 256 páginas é imperdível para quem gosta de fotografia e aviação, sendo sem dúvida uma fonte de inspiração, com belos cenários e incríveis imagens feitas pelas lentes do Beccari, um dos melhores fotógrafos de aviação do mundo, e Fumaça Honorário.

 

Beccari apresenta o livro ao Cmte da Aeronáutica, Ten Brig Saito, em solenidade dos 60 anos



--> Reflexão nas palavras de Fernando Pessoa!


Não sei quantas almas tenho

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.

Superstições --> Parte I


É comum ouvir que nós, brasileiros, somos um povo muito supersticioso. Você sabe o que isso significa? Uma pessoa supersticiosa possui apego infundado a qualquer coisa que lhe dizem, crê em fatos sem fundamento real, segue conselhos que nascem da crendice popular. É algo que passa de avós para netos, entre amigos, de geração a geração. 
É a crença sobre relações de causa e efeito que não se adequam à lógica formal não fundamentada ou assentada de maneira irracional no ser humano que podem estar baseadas em tradições populares, normalmente relacionadas com o pensamento mágico. A Superstição é uma espécie de crendice popular que não possui explicação, muito menos científica. 
Elas são criadas pelo povo e assim segue tempos afora. O supersticioso acredita que certas ações como rezas e curas, feitiços, maldições ou outros rituais, podem influenciar de maneira transcendental na sua vida. Conversando com a Mari Yoshioka, uma amiga aqui de Atibaia, sobre estas crendices, me chamou a atenção ao fato de aqui na cidade acreditarem que se varrerem a sujeira do estabelecimento para fora, o cliente não volta. Trocamos ideias sobre superstições tão bobas, que as risadas foram muitas. Resolvi pesquisar e escolher algumas. Delicie-se e curta este incrível mundo mágico. 
As superstições sem base na razão ou no conhecimento são chamadas de pseudociências, como a adivinhação; o tarô; a astrologia e tantas outras. A superstição da sabedoria e do senso comum é que afirma existir uma relação causal entre os acontecimentos devido a forças supranormais, como o destino; poder invisível dos ritos mágicos e dos espíritos. 
Existem as superstições mais comuns, separei uns exemplos bem legais, como: Se sua orelha esquentar de repente, é porque alguém está falando mal de você. Na idade média, acreditava-se que os gatos pretos eram bruxas transformadas em animais. Por isso a tradição diz que cruzar com gato preto é azar na certa. Aranhas, grilos e lagartixas representam boa sorte para o lar. 
Matar uma aranha pode causar infelicidade no amor. Colocar uma vassoura com o cabo para baixo atrás da porta faz as visitas indesejáveis irem embora logo. Se caso você pisar em uma divisa da calçada, isso causará dores no corpo. As superstições podem, muitas vezes, atrapalhar a vida das pessoas. Podemos citar como exemplo o caso de uma pessoa que deixa de fazer determinadas coisas num dia de sexta-feira 13. Acreditar em fatos ou relações sobrenaturais, fantásticas ou extraordinárias e que também não encontram apoio nas religiões ou no pensamento religioso. 
As crendices e superstições, na verdade, são vestígios de um passado remoto, em que o ser humano tinha uma visão mágica do mundo, acreditando que diversos fatores sobrenaturais podiam interferir diretamente no seu dia. Esse modo de pensar foi-se transmitindo, em especial entre as camadas populares, que foram mantidas à margem da evolução do conhecimento científico. São muitas as histórias e fatos em torno das superstições, e segundo alguns religiosos, há conceitos definidos pela Bíblia Sagrada de que o supersticioso não herdará o reino de Deus, ainda que essa superstição esteja fora da temática religiosa. 
Existem muitos livros que podem nos ajudar a entender e até mesmo desvendar este mundo mágico e sinistro das superstições, tanto folclóricas, de Estados do Brasil, doenças, morte, do mundo afora, um livro bastante curioso é o “Superstição no Brasil” , segundo Luis da Câmara Cascudo. É uma reunião em um só volume de três livros importantes que o pesquisador escreveu sobre o assunto. 

Neles, Cascudo fala sobre a origem de 71 superstições encontradas na vida cotidiana do povo brasileiro. Segundo o folclorista "As superstições participam da própria essência intelectual humana e não há momento na história do mundo sem a sua inevitável presença. A elevação dos padrões de vida, o domínio da máquina, a cidade industrial ou tumultuosa em sua grandeza assombrosa, são outros tantos viveiros de superstições velhas, renovadas e readaptadas às necessidades modernas e técnicas". Vale conferir. Então, por via das dúvidas, mesmo as pessoas mais instruídas podem apresentar certos comportamentos supersticiosos. 
O cientista dinamarquês Niels Bohr (1885-1962), que ganhou o Prêmio Nobel de física, mantinha uma ferradura pregada acima da porta de sua casa. Duvido muito que você nunca tenha entrado em uma casa nova com o pé direito ou não bateu na madeira para isolar o azar? 
Algumas superstições já fazem parte do nosso dia-a-dia, e verdade ou não, melhor não correr o risco. Não seria mero abuso da nossa imaginação? Uma cisma ridícula da nossa mente? Prefiro aderir à sábia decisão de Voltaire “A superstição põe o mundo em chamas, a filosofia apaga-as”. 
As superstições, porém, não dizem respeito somente a azar, como também à sorte. Insetos como a joaninha e o louva-a-deus são vistos como portadores de boa-sorte. Fazer pedidos quando se veem estrelas cadentes, jogar moedas em fontes, comer lentilhas ou pular sete ondas no ano novo seriam garantias de realização de desejos. 
Podemos também mencionar as "simpatias", procedimentos ou práticas que podem surtir efeitos extraordinários. Há quem ache que pode conquistar o coração de outra pessoa colocando o seu nome num pires com açúcar e acendendo uma vela. Finalmente, na categoria das crendices e superstições também se enquadram os talismãs e amuletos, que protegem ou trazem boa sorte. 
É o caso das ferraduras, dos pés de coelho, dos ramos de arruda e dos trevos de quatro folhas.


Continua...




O Cupido --> Pare II


O Cupido nos tempos primitivos é considerado um dos grandes princípios do universo e até o mais antigo dos deuses. Representa a força poderosa que faz com que todos os seres sejam atraídos uns pelos outros, e pela qual nascem e se perpetuam todas as raças. Mitologicamente, não sabemos quem é seu pai, mas os poetas e escultores concordam em lhe dar Vênus por mãe, e é realmente naturalíssimo que Cupido seja filho da beleza. 
Notando Vênus que Eros (Cupido) não crescia e permanecia sempre menino, perguntou o motivo a Têmis. A resposta foi que o menino cresceria quando tivesse um companheiro que o amasse. Vênus deu-lhe, então, por amigo Anteros (o amor partilhado). Quando estão juntos, Cupido cresce, mas volta a ser menino quando Anteros o deixa. É uma alegoria cujo sentido é que o afeto necessita de ser correspondido para desenvolver-se. Cupido era frequentemente considerado um civilizador que soube mitigar a rudeza dos costumes primitivos. 
A arte apoderou-se dessa ideia, apresentando-nos os animais ferozes submetidos ao irresistível poder do filho de Vênus. Nas pedras gravadas antigas vemos Cupido montado num leão a quem enfeitiça com os seus acordes; outras vezes atrela animais ferozes ao seu carro, após domesticá-los, ou então quebra os atributos dos deuses, porque o universo lhe está submetido. Não obstante o seu poder, jamais ousou atacar Minerva e sempre respeitou as Musas. 
Cupido é o espanto dos homens e dos deuses. Júpiter, prevendo os males que ele causaria, quis obrigar Vênus a desfazer-se dele. Para o furtar à cólera do senhor dos deuses, viu-se Vênus obrigada a ocultá-lo nos bosques, onde ele sugou o leite de animais ferozes. Também os poetas falam sem cessar da crueldade de Cupido: "Formosa Vênus, filha do mar e do rei do Olimpo, que ressentimento tens contra nós? Por que deste a vida a tal flagelo, Cupido, o deus feroz, impiedoso, cujo espírito corresponde tão pouco ao encantos que o embelezam? Por que recebeu asas e o poder de lançar setas, a fim de que não pudéssemos safar-nos dos seus terríveis golpes?" Cupido inspirou encantadores trechos a Anacreonte: "No meio da noite, na hora em que todos os mortais dormem, Cupido chega e, batendo à minha porta, faz estremecer o ferrolho: "Quem bate assim? Exclamei. 
Quem vem interromper-me os sonhos cheios de encanto? - Abre, responde-me Cupido, não temas, sou pequenino. Estou molhado pela chuva, a lua desapareceu e eu me perdi dentro da noite." Ouvindo tais palavras apiedei-me; acendo a lâmpada, abro e vejo um menino alado, armado de arco e aljava; levo-o ao pé da lareira, aqueço-lhe os dedinhos entre as minhas mãos, e enxugo-lhe os cabelos encharcados de água. Mal se reanima: "Vamos, diz-se, experimentemos o arco. Vejamos se a umidade o não estragou. "Estica-o, então, e vara-me o coração, como faria uma abelha; depois, salta, rindo com malícia: "Meu hóspede, diz, rejubila-te. O meu arco está funcionando perfeitamente bem, mas o teu coração está agora enfermo." Nossa, então realmente Cupido era também mal. 
Cupido fere várias vezes sem ver, e dá origem a sentimentos que nem o mérito, nem a beleza explicam suficientemente. Foi o que Correggio pretendeu exprimir ao representar. Vênus prendendo uma venda sobre os olhos do filho. Ticiano pintou o mesmo tema que se vê reproduzido com frequência na arte dos últimos séculos. Cupido encarnava a paixão e o amor em todas as suas manifestações. Ai de nós! Ai de nós se ele ainda existisse. Se você está apaixonado e não sabe se é correspondido, acho melhor não procurar o deus do amor, melhor tentar a sorte nas cartas! Ou cantarolar estúpido Cupido. “Hei, hei, é o fim. Alô, Cupido! Pra longe de mim”.


--> Reinventando Lindalva


Estou reinventando as muitas de mim. Resgatando todos os pedaços da minha infância, as lembranças frias que me apertam ainda o peito. Começando pelos olhos cansados e mal dormidos e uma pitada de humor, de amor. Estou colhendo amostras de mim e isto me faz muito bem, me faz rir novamente. Meu lado espírito, terra, mãe, neném. 
Estou de várias maneiras me criando, pintando o sete ao meu redor. Estou me reinventando, este anjo caído, infinitamente perdido de mim. Este meu merecimento, esta existência louca e farta, feito borboletas que enfeitam as matas, estou assim me colorindo, moldando o universo inteiro, meu jardim. Cansei desta terra pálida que piso, que tropeço dias e dias, cansei destes meus olhos sem cor. Evoluir por dentro é o primeiro plano, sem me agredir com palavras ou me farpar com as insônias desnecessárias. 
Outro passo seria estar bem armada, sem apegos as ignorâncias mundanas, sim, poderei mudar atitudes. Seguir estes flashes de luz seria uma transformação imediata ou insana? Não. Apenas uma reforma íntima. Eu, a Lindalva em mim, somente um espírito pairando sobre a guerra. 

Tomo meu banho de sangue diário e saio à procura de paz! Vou rastejando, lutando com as sombras em todos os tipos de reinos, brigando com monstros que saem pelas portas que deixam abertas por aí. Não hoje, por alguns medíocres instantes não penso em matar ou morrer, hoje embainhei minha espada. Esta noite minha missão é outra, minha arma secreta está suja de covardia, uma linda lâmina que uso contra mim mesmo e me delicio nesta cruz que me faz cantar ao dormir. 
E todas as minhas ideias, estas recordações tortas e tolas, rolam neste momento no abismo cintilado do meu quarto. 
Mais um dia passo bem e pela manhã apenas cacos do meu próprio corpo que cato ao acordar, miúdos e avessos. E me sento na cadeira velha da varanda e penso no amor, só ele é capaz de me mover daqui. Porque o que sinto já não basta, é um entrelaçar de passado e presente, de palavras embaraçadas que me roçam na garganta, que fazem meu corpo demente virar cadáver novamente. 
As horas passas assim e eu meramente tentando me reinventar. A lua lambe a noite novamente. Eu adormeço e perco a guerra lá fora mais um dia. Mais Lindalva está salva dentro de mim.



Sulla Mino


Mitologia --> Deuses em Órbita


A palavra “asteroide” é derivada do grego “astér”, que significa estrela, e “oide”, que denota semelhança. Os pontos de luz que foram vistos nos primeiros telescópios eram parecidos com estrelas. Posteriormente, quando foram fotografados perto de sondas espaciais, notaram que os asteroides tinham superfície como a da Lua, cheia de crateras. Já foi popular a ideia de que os asteroides eram remanescentes de um planeta cujos habitantes descobriram a energia nuclear e com ela explodiram seu mundo. A teoria atualmente aceita é de que essas rochas são fragmentos de planetas que não se formaram.

Conforme foram ‘descobertos', os planetas receberam nomes de deuses da mitologia greco-romana: Júpiter, Marte, Mercúrio, Vênus, Saturno, Urano, Netuno, Plutão. Os asteroides também receberam nomes de deuses gregos durante algum tempo. No início, apenas nomes de deusas, quando os nomes se esgotaram, receberam nomes de cidades, estados, animais de estimação e pessoas reais ou fictícias. Normalmente, quem encontrasse um asteroide novo, podia dar-lhe um nome. Atualmente, a maioria deles é designada pelo ano da descoberta, seguido de letras ou números.


(...)

Solange Firmino

Leia o texto completo na coluna Mito em Contexto, em Blocos online.


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