Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Tempestades ao Dormir



Constantemente passam em mim,
redemoinhos,
espirais formados pelas minhas ideias,
minhas insônias.
twisters que cochicham,
que me roçam a testa,
que destroçam meu céu,
véu,
minhas borboletas cintiladas da janela...
Estes vendavais escabrosos,
acenos de horror,
sopros em minhas velas antigas,
noites,
dias...
Tempestades que levam meu mundo.
Desejaria não desejar ventos fortes,
raios,
trovões.
Apenas bonança na hora em que vou dormir...

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