Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Adeus, Lenin! e Minha vida na outra vida





Pela primeira vez na história, um filme retrata, com fidelidade, lógica e respeito, a reencarnação, tema de interesse de milhões de pessoas em todo o mundo.

Baseado em fatos reais relatos no livro autobiográfico de Jenny Cockell, Minha Vida na Outra Vida conta a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados Unidos, que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação, como Mary, uma mulher irlandesa que faleceu na década de 30. Intrigada, Jenny sai em busca de seus filhos da vida passada.

Tem início uma jornada emocionante. Jenny é magistralmente interpretada pela renomada atriz Jane Seymour, de Em Algum Lugar do Passado. Só, que desta vez, não se trata de ficção, mas de realidade.









Título original: Good Bye, Lenin!
Lançamento: 2003 (Alemanha)
Direção: Wolfganger Becker
Atores: Katrin Sab, Chulpan Khamatova, Florian Lukas, Alexander Beyer.
Duração: 118 min
Gênero: Drama

Sinopse:
Em 1989, pouco antes da queda do muro de Berlim, a Sra. Kerner (Katrin Sab) passa mal, entra em coma e fica desacordada durante os dias que marcaram o triunfo do regime capitalista. Quando ela desperta, em meados de 1990, sua cidade, Berlim Oriental, está sensivelmente modificada. Seu filho Alexander (Daniel Brühl), temendo que a excitação causada pelas drásticas mudanças possa lhe prejudicar a saúde, decide esconder-lhe os acontecimentos. Enquanto a Sra. Kerner permanece acamada, Alex não tem muitos problemas, mas quando ela deseja assistir à televisão ele precisa contar com a ajuda de um amigo diretor de vídeos.

--> Museu Afro Brasil <--















O Museu Afro Brasil é uma instituição pública, subordinada à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e administrada pela Associação Museu Afro Brasil - Organização Social de Cultura.

O Museu conserva um acervo com mais de 5 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o século XV e os dias de hoje. O acervo abarca diversas facetas dos universos culturais africanos e afro-brasileiros, abordando temas como a religião, o trabalho, a arte, a diáspora africana e a escravidão, e registrando a trajetória histórica e as influências africanas na construção da sociedade brasileira.

O Museu Afro Brasil é um museu histórico, artístico e etnológico, voltado à pesquisa, conservação e exposição de objetos relacionados ao universo cultural do negro no Brasil. Localiza-se no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, no "Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega" – edifício integrante do conjunto arquitetônico do parque projetado por Oscar Niemeyer na década de 1950. Oferece diversas atividades culturais e didáticas, exposições temporárias, conta com um teatro e uma biblioteca especializada.

Inaugurado em 2004, o Museu Afro Brasil nasceu por iniciativa de Emanoel Araujo, artista plástico baiano, ex-curador da Pinacoteca do Estado de São Paulo e atual curador do museu. Em 2004, Araújo - que já tentara frustradamente viabilizar a criação de uma instituição voltada ao estudo das contribuições africanas à cultura nacional - apresentou a proposta museológica a então prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. Encampada a ideia pelo poder público municipal, iniciou-se o projeto de implementação do museu. Foram utilizados recursos advindos de patrocínio da Petrobrás e do Ministério da Cultura (Lei Rouanet).

Para formar o acervo inicial, Emanoel Araujo cedeu 1100 peças de sua coleção particular em regime de comodato. Ficou decidido que o museu seria instalado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega. A 23 de outubro de 2004, o Museu Afro Brasil foi inaugurado, na presença do Presidente Luís Inácio Lula da Silva e de outras autoridades.

(Leia o texto Museu Afro Brasil - Um Conceito em Perspectiva, escrito por Emanoel Araujo, com informações detalhadas sobre esta iniciativa)


O Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega

O Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, originalmente denominado Palácio das Nações, é um dos edifícios integrantes do conjunto arquitetônico do Parque do Ibirapuera, projetado por Oscar Niemeyer para as comemorações oficiais do IV Centenário da Cidade de São Paulo. O projeto, encomendado ao arquiteto por Ciccillo Matarazzo, pretendia transformar o novo parque da cidade em um centro irradiador de arte e cultura. O edifício, pertencente à prefeitura, encontrava-se cedido ao Governo do Estado desde 1992 e abrigou por um tempo uma extensão da Pinacoteca do Estado. Em 2004, retornou à administração municipal e passou por adaptações para receber o museu. O edifício possui 11 mil metros quadrados de área construída, divididos em três pavimentos. Além dos espaços expositivos, áreas de atuação didática, reserva técnica e escritórios administrativos, abriga a Biblioteca Carolina Maria de Jesus e o Teatro Ruth de Souza.

Náufragos






Estamos sem respostas
neste tempo que aqui não passa,
no submundo dos avessos,
no vazio velho e perdido.
O horizonte tão distante de nós,
não vemos velas ou iates,
temos o sol escaldante da manhã e
só podemos sentir no rosto o frio da noite,
esta vista fora da varanda.
Quanto tempo ainda nos resta?
Somente som de ondas, sem palavras, sem rimas.
Acendemos a fogueira a lembrar luzes de Las Vegas,
brindamos com água de coco,
sentindo o gosto de  Black Label,
fitamos estrelas, mesmo com o rosto sujo de
lágrimas e ao amanhecer a diversão é
desenhar na areia SOS.
Somos náufragos de um
momento que não volta mais,
de um instante que se perdeu no meio do nada,
nada nos bolsos e paletós,
lembranças nas mentes e
muita vontade de voltar para casa.
O sabor salgado não sai da boca,
a pele já muito bronzeada,
os cabelos já estão grisalhos,
quanto tempo estamos assim?
Não sabemos se o mundo lá fora
é melhor agora,
no vai e vem de automóveis,
ruídos de máquinas modernas,
fome, guerra, traições e doenças.
Somos náufragos de tolices,
o melhor é ficarmos ilhados...
Sem modernidades?
O problema é não poder voltar,
agora nada, nada, nadar.

Mitologia por Sol Firmino --> Os Sátiros




As atividades agrícolas na Grécia Antiga eram desenvolvidas principalmente nas encostas de planícies e montanhas. Para chegar a muitos desses locais era preciso percorrer bosques, florestas e outros caminhos perigosos; por isso era importante cultivar a terra e cuidar dos animais procurando obter a proteção dos deuses. Dois deuses celebrados como divindades agrícolas são Deméter e Dioniso. Além deles, algumas divindades secundárias foram cultuadas por camponeses, pois elas moravam nos bosques e atendiam mais facilmente quando solicitadas. 

(...)

Solange Firmino


 Leia o texto completo na coluna Mito em Contexto, em Blocos online.

By Sulla Mino --> ERREI




Errei. Muito eu errei. Será por isto estou aqui? Aqui onde tudo é vago e tem o gosto profundo e amargo de vazio, de talvez e incertezas, de dúvidas. Ainda é noite, sinto apenas o cheio da imensidão, da solidão em calafrios em meu corpo, neste corpo ainda cheio de curvas. Pensei que teria sido um instante mágico, ele chegou e me envolveu nos braços, seus braços suaves e macios, suas doces palavras me confortavam, eu me entreguei. Errei e foi a o começo do meu fim. Os devaneios vieram todos, quimera, ficção, eu me partia inteira, aos cacos. Amei, realmente este amor me fez sentir, sentir o que nem sabia que existia e continuei assim, mórbida. Talvez eu esteja louca, não morrendo, talvez seja irreflexão aguda ou até mesmo doidice infantil. Chove torrencialmente, não gotas geladas da chuva do inverno e sim de arrependimentos, dos meus errôneos, dos meus neurônios. O meu desacerto ainda continua, ainda é noite onde estou, aqui no terreno com alamedas ao lado. Faz frio, ainda sinto-me, uma inércia ignorante, estou nua, crua e livre. Livre? Do mundo? De mim mesma não estou, ainda ouço ruídos fartos, ritmos lentos, numa sequência indefinida e torturante. A noite não acaba dentro de mim mesma, esta cegueira cortante e finda. O amor já se apartou de mim, aquele amor, meu apego súbito profundo, o frequentador das minhas entranhas se foi. E agora resta um Eu sem mim, um âmago cheio de melancolia, e decerto abjeto. Amei, estou aqui porque muito amei e talvez, se eu não tivesse caminhado naquele beco da redondeza feito uma ralé, talvez eu ainda estivesse em mim com meu Eu intimamente. Amar, errar, verbos que me acompanharam, que embalaram esta pobre noviça, esta falsa rapariga que se abrigou de mim, e no rigor do meu tempo, fui mais ela do que eu. O sol desabrocha do lado de fora, o cantar do galo me fez despertar. E agora os pulsos doem, a corda estava bem amarrava. Procuro o novo rumo, embora os murmúrios de vozes ainda me tormenta, sigo passo por passo ao encontro do corredor, o chão está frio...Entorpeço em meio aos lírios, um êxtase abundante. Aquele amor, o amor que amei, neste momento encobre meu sangue que ainda lentamente escorre naquele maldito beco. Errei. Eu ainda estou aqui, aqui na imensidão aprendendo a morrer e ainda terei uma intensa e custosa caminhada até o céu. Ainda estou aqui, condenada a nunca mais amar. Errar? Erro? Uma fineza tosca do ser humano, amoral e o amor apenas um usurpador das nossas fraquezas.

Por Mário Rezende --> A BUSCA




As cores e os sabores,
o calor e o frio,
silêncio e o barulho,
verdadeiro e falso,
o bem e o mal.
Antagonismo sempre presente,
o começo e o fim,
a sensação de que falta
faz procurar encontrar.
A raiz cresce em direção à umidade,
a copa em direção ao sol.
De cobiça em cobiça
vive-se todo instante,
sempre sentindo que não tem
procura-se preencher essa falta
que se transforma em prazer,
dor, necessidade, desgosto,
esperança, ora fraqueza
ora muita força.
Agir como besta ou anjo
variando a intensidade
em múltiplas formas
de desejo e recusa.

O Mundo é um moinho --> Cazuza





Ainda é cedo amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção querida
Embora saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões à pó.

Preste atenção querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás a beira do abismo
Abismo que cavastes com teus pés

Páscoa, Coelhinhos e Chocolates!




Para mim, a Páscoa se resume em comer muitos chocolates, para muitas pessoas apenas em comer pouco chocolates e há quem apenas oferece por causa da promoção nos supermercados. A Páscoa verdadeiramente tem outros sentidos maravilhosos. As pessoas a celebram de acordo com aquilo que acreditam e pode haver ou não a ideia religiosa. Os símbolos da Páscoa  fazem parte da nossa vida. Ovos, coelho, peixe,   são alguns dos símbolos dessa data tão especial. O símbolo do coelho tem origens na Alsácia e sudoeste da Alemanha, onde foi mencionado pela primeira vez nos escritos alemães em 1600. Em alguns países os noivos davam um ao outro um ovo pintado simbolizando a perpetuação do amor. O Peixe é um dos símbolos mais antigos dos primeiros cristãos, ao se referirem a Jesus Ressuscitado. Na Roma antiga, as mulheres casadas vestiam-se de branco e carregavam o ovo que era dedicado aos seres protetores da agricultura. Os hebreus na comiam ovos cozidos. Os celtas ofereciam ovos pintados de vermelho, simbolizando o sangue derramado por Jesus. Chineses, há tempos atrás, distribuíam ovos coloridos entre amigos durante a primavera. Os pagãos, em especial os Ucranianos tinham o costume da “arte de decorar ovos”, chamado de “pisanka”. Na Idade Média os antigos povos homenageavam Ostera ou Esther, deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo são símbolos da chegada de uma nova vida e suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” É muito mais comercialmente interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima. E assim segue a vida, a espera desta data tão admirada. O coelho que é realmente é o símbolo mais admirável, esses mamíferos lagomorfos da família dos leporídeos, em geral dos gêneros Oryctolagus e Sylvilagus. Esses pequenos mamíferos encontram-se facilmente em muitas regiões do planeta. Ta bom, porque não dizem que coelhos são animais fofinhos, branquinhos e bonitinhos? Para que confundir a cabeça de uma criança e até mesmo de um adultos como eu? O coelho pode alcançar a velocidade de 100 km/h e pode dar saltos de 3m ou mais, será por isto que conseguem chegar a tempo na Páscoa? Ou será mesmo porque ele é um dos primeiros animais que saem das tocas ao chegar a primavera? No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os Espanhóis chamam a festa de Pascua, os Italianos de Pasqua e os Franceses de Pâques e estranhamente em Irlandês  Páscoa chama-se Cáisg.  Na Bélgica comemora-se esta data saboreando a carne de carneiro ou agneau, símbolo do sacrifício, diferente de outros países que comem apenas peixe. A Páscoa da Suécia faz lembrar o dia das bruxas americano. Na quinta-feira Santa ou na véspera da Páscoa, as crianças suecas vestem-se de bruxos, visitam seus vizinhos e deixam um cartão decorado para conseguir doce ou dinheiro. Na França além dos sinos, eles atravessam a cidade deixando ovos, galinhas, pintinhos e coelhos em chocolate para a alegria das crianças. No Brasil, as crianças montam seus próprios "cestinhos de Páscoa", enchem-no de palha ou papel, esperando o coelhinho deixar os ovinhos durante a madrugada ou procurar os ovos pela casa na manhã de domingo, é uma tradição e uma incrível brincadeira, aqui em casa já está tudo no “esquema”. Os amantes não ficam de fora não, e em alguns países eles presenteiam a amada com um magnífico ovo de chocolate com desenhos em ouro, Uau! Eu não sabia que o botânico Sueco Linneu, em 1753 deu o nome a árvore do cacau de “Theobroma cacao", mais certamente sei que o esta deliciosa guloseima, este “alimento dos deuses”, o chocolate, deixa minha Páscoa com mais sabor. Existem muitas histórias em torno da Páscoa, uma diversidade de maneiras de se passar a semana santa, eu acho que melhor mesmo é comer chocolate e sem moderação. E quanto ao coelhinho ou lebre da Páscoa seja lá como for, antes que eu esqueça, o que trazes pra mim?

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