Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

A(ponte)



Vida,

esta ponte até a cidade,

até as rochosas pessoas,

até os mármores...

O verde, esta mata,

que esconde minha infância,

veda a palidez da minha

juventude,

o córrego,

minha sabedoria,

este corrimão, minhas lembranças...

Estou há tempos trancada

nesta cabana longe...

O vento brando do dia, minha

harmonia,

sou quem?

Uma ponte quebrada no final da estrada,

minha vida deixada por lá,

muito tempo...

A(ponte) quem sou...

* Imagem Google

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...