Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Contos que conto...Um Desconhecido Parte II

- Tenente, olhe isto aqui meu amigo, o camarada era um louco mesmo.

- Olha, olha. Ele colecionava belas fotografias.

- Não meu amigo Pedro, são as vítimas...

Enquanto os detetives averiguavam o conteúdo da cena, os policiais lacravam a quarto, removiam o corpo daquela jovem que estava na cama. Amordaçada, ensanguentada, despida.

- Não! Não! Minha amiga, não!

Bety entra eufórica no quarto do rapaz, o estranho amigo de seu namorado.

- Foi ele, foi ele, o amigo do Toni, eles saíram juntos da festa ontem, acho que ela estava apaixonada.

- E onde está este rapaz? O perito perguntava curioso a jovem que ainda lamentava a morte da amiga.

- Não sei Sr.Policial, ai meu Deus...Não sei!

Bety não se conformava com o que tinha ocorrido, estava aos prantos, abatida com aquela loucura toda em sua volta.

Toni chega e conforta a namorada... Conversam com os detetives e saem um tempo depois daquele maldito quarto e seguem para a delegacia, prontos para um depoimento.

- Esta jovem mora no prédio 22 desta esquina Sr., segundo moradores, ela morava sozinha, não tinha namorado e trabalhava na Street Center, uma boa moça.

- Pedro, ela se encaixava bem ao perfil que o psicopata queria, jovens solitárias, este é o nosso homem, já fazia muito tempo que ele não aparecia, dois anos atrás foi quando quase o pegamos.

- Então Capitão, o que faremos agora?

- Vamos atrás dele, por onde começamos? O que sabemos dele?

- Pedro, ele é linha dura, atua com disfarces e mentiras, chega como não quer nada, já estamos no calço dele.

Seis meses depois...

- Olhe agora Amanda, o bonitão chegou bem acompanhado de novo.

- Suzy... O rapaz tem namorada, para de bisbilhotar da janela.

- O que lhe atrai nele amiga?

- Ele ser um desconhecido.



FIM





Imagem Google

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