Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Poesia por Sulla Mino...Arte

Aflito-me em teu corpo sem quê,

nem por quê,

sinto teu gosto, sonhando talvez,

como calafrios e vultos de prazer...

Deito-me em teu pensamento,

talvez com medo de acordar só

estando bem acompanhada...

Não pode ser sonho,

quando pinto teu rosto na minha tela

ou quando molho meus lábios em teu suor...

Estou amando ou brincando de arte!

Meu ego louco,

pintar um quadro que nunca vai

para a parede,

um amor que nunca sai da cama,

uma frase que nunca sai da boca,

tento enganar a noite,

agora já dia,

volto e cochilo.

3 comentários:

Mario Rezende disse...

Hhhuuuummmm! Como é gostoso te ler!....

Anônimo disse...

Simplesmente lindo. O pensar que atrai e, ao mesmo tempo, dá medo, enfim, a certeza de que, entre medos e calafrios o amor termina vencendo. O resto seria redundante ler nas entrelinhas...

Beijos!
Raí

Anônimo disse...

Um poema de amor, um cochilo, um espreguiçar, uma vida, duas vidas, mas um intenso amor...

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