Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Selinho "Este Blog merece um troféu" ... Recebido com enorme carinho de "Rascunhos D'Ítala" e desde já repassado...

Selo para o Blog que ganhei.

(Ganhamos)

Ganhei meu primeiro selo de Blog, um lindo Selinho do “Rascunhos DÍtala e

gostaria de agradecer pelo carinho.

Todos que visitam o blog e comentam, meu muito obrigada...

As regras para ganhar o selo é repassá-lo para dez pessoas.

Eis a Lista:

1 Sol Firmino: www.solfirmino.blogspot.com

2 Nena Souza: www.nenaneninha.blogspot.com

3 Cid Augusto: www.cidaugusto.com.br

4 Cláudia Magalhães: www.teatroclaudiamagalhaes.blogspot.com

5 Josselene Marques: www.jmmfselene.blogspot.com

6 Mário Rezende: www.mariorezendemeusescritos.blogspot.com

7 Vale das Sombras: www.valedassombrasmemorte.blogspot.com

8 Elton Neves: www.eltondasneves.blogspot.com

9 Ronaldo Monte: www.memoriadofogo.blogspot.com

10 Rick Waekmann: www.lapiscriativo.blogspot.com

Obs: Foi difícil a escolha, tive de deixar muitos de fora, haverá outras oportunidades!

Reflexão...

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”

Fernando Pessoa

Para viajar basta existir.

Fernando Pessoa

Feira de São Cristóvão, a famosa feira dos Paraíbas...Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas no Rio de Janeiro


No Pavilhão São Cristóvão, a cultura nordestina é manifestada nas suas mais diversas formas, destacando-se a música e a culinária. Localiza-se na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.

O prédio foi construído no final dos anos 50 e inaugurado em 1962, concebido como Exposição Internacional de Indústria e Comércio durante o governo Juscelino Kubitschek e foi empreendido pelo empresário Joaquim Rolla.





É um local para apresentação de shows musicais de ritmos nordestinos, onde destaca-se o forró, com apresentação de diversos grupos distribuídos em dois grandes palcos, nos quais, além dos artistas locais, periodicamente se apresentam grandes nomes da música e cantores, conhecidos como repentistas, que utilizam o talento de improvisar versos para atrair ouvintes que freqüentam o local e contribuem voluntariamente em troca de algumas canções e versos, na sua maioria improvisados.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Luiz_Gonzaga_de_Tradi%C3%A7%C3%B5es_Nordestinas

Por Sulla Mino...A Dança

O fogo no peito se acalma,

trava a ansiedade,

peca, deseja.

Os braços dançam,

o corpo balança,

desata o nó guardado.

O suor suporta mais um refrão,

o sorriso aguenta mais uma valsa miúda.

Queimam pensamentos erradios por dentro.

A paixão.

O professor.

A pista de dança se torna larga e profunda.

Contos que conto...Na Casa

Onde eu estava naquele momento não sabia, estava em um lugar onde nunca fui e se fui algum dia não lembrava mais. Acho que é uma casa, muito grande, muito bela.

Eu estava lá, vestida num traje branco e comprido, estava bonita e muito maquiada, mas nada era meu, nada era familiar, senti-me lindamente vestida e completamente nua. Teria eu invadido uma casa alheia? Eu me perguntava mentalmente.

Eu não era eu e nada me dizia nada, o desespero começou a fazer parte de mim, naquele silêncio estúpido, naquele turbilhão de vazio no ar.

O gosto de fel se espalhava em minha boca, tentava cuspir e era inútil, eu tentava respirar fundo, tentava gritar, mesmo se fosse numa voz rouca e pouca, abafada e tudo era em vão. Estava louca varrida, trancada num cômodo qualquer.

Resolvi abrir a porta e ir além daquela prisão mental, tentar ir a lugar nenhum. A casa ainda era estranha, o corredor sombrio e velho. Meus passos eram incertos e rasteiros, eu não me dominava e não me entendia. Será um sonho? Um pesadelo na minha madrugada crua? Perguntas somente em minha mente doentia, meus passos curtos e vagarosos.

A casa era uma mansão incrível, muitas portas e eu sem saber onde é a saída ou a entrada para me tirar dali, daquele labirinto cruel e torturante.

Eu já não tinha tanto medo, apenas um pequeno pavor por não senti meu corpo, por me sentir caindo num penhasco negro no meio de uma floresta. Nada lembrava meu passado ou presente. Eu somente ali tentando sair daquele hospício oco, eu era um nada na imensidão de um corredor.

Abri desesperadamente meus olhos, nada havia diante de mim de concreto, apenas uma luz branca vinda de uma das portas. Estou aprisionada no meu desespero desmedido e incabível

Meus passos já eram mais largos naquele momento, eu não aguentava mais me rastejar feito cobra no deserto. Eu queria um oásis, uma resposta. Acho que tentava sair de mim mesma ou simplesmente desta casa maldita.

Avistei uma bela escadaria, com um corrimão enfeitado lindamente com flores campestres, fui descendo calmamente, degrau por degrau... Ouvi uma cantoria, uma melodiosa música, aquilo fazia bem aos meus ouvidos. Eu estava gelada e meu corpo já estava leve, eu me sentia plena, poderia voar, tive esta sensação ao ouvir aquela bela canção. Era um som de uma harpa acompanhada de um piano, fechei meus olhos, continuei caminhando no embalo daquelas notas, aquela canção eu conhecia, lembrei-me num instante quem eu era e onde eu estava.

Eu sou eu mesma e aquela era a minha casa...

O clarão ofuscou meus olhos, em alguns segundos ele foi diminuindo e pude ver muitos convidados na sala, os homens de terno preto e as mulheres lindamente vestidas em seus trajes de gala. Caminhei entre eles e aproximei-me do caixão próximo a janela.

Eu estava sorrindo...

Por Sulla Mino...Rumo a Recife

Cheguei! Foi minha exclamação quando me dei conta de que o ônibus já estava no centro da cidade em Mossoró, o carro já tinha passado pelo buraco enorme na pista, isto me fez reconhecer, não só a luz amarela no poste ou o cheiro forte da poeira, reconheci realmente, por sentir dentro de mim, que já estava praticamente em casa.

No começo da viagem, o meu pensamento era somente de chegar naquela bela pousada em Recife e no domingo, para comer ovo de páscoa, mas a coisa tomou um rumo diferente. Foi assim...Depois de termos feito vários reparos no carro, ele estava pronto para fazer uma viagem, prontíssimo para a estrada. Cmte Pimentel teve de fazer um voo, bate volta à Recife, no mesmo dia da nossa viagem, ele acordou 5 da manhã, ironicamente, partiu sem ter absolutamente certeza se voltaria no mesmo dia, voos são sempre imprevisíveis.

Quando nos falamos ao telefone, confesso que fiquei um tanto preocupada, de não mais viajar, de não mais curtir um solzinho em “Boa Viagem”, afinal já eram meio dia e ele ainda estava lá e eu em casa, na tortura mental, com as bagagens prontas, na expectativa.

Recebi um breve ok, Cmte já estava vindo pra casa. Farei a viagem.

Henrique tinha de estar, de novo em Recife, na quinta-feira as 6 da manhã, mais especificamente no Hospital da Aeronáutica para exame anual. Bom, era quarta-feira, duas e meia da tarde quando ele dá as caras em casa, rapidamente arrumamos as malas na mala da Paraty, na verdade apertamos as coisas e tive de aproveitar o momento e tirar uma fotografia, esta proeza não é para qualquer um.

Pé na estrada! Resolvemos não levar lanche e fazer uma parada em Lajes, ganharíamos mais tempo, mais chão.

Uma hora e vinte mais ou menos de viagem, a gente já avistava o “Pico de Cabugi”, quando o carro resolve dar “pau”, acende no painel o “EPC” e ele “morre”, para nosso azar. “Corre amor, pegue o manual”, foi a frase que ouvi lentamente grave e rápida em meu ouvido e assim o fiz, meio desconsertada.

Liga para o seguro, cai na secretária eletrônica, tenta falar com o corretor e o celular fora de área, tenta se comunicar com meu cunhado, com minha amiga Luana da oficina, um amigo, um vizinho, tentativas, tentativas, vontade de fazer “xixi”, o menino no banco de trás com sede, fome, medo do escuro que já estava lado de fora, Oh my God! É assim quando uma família quer viajar, tropeços, desventuras...Muito tempo depois fomos levados a um posto de gasolina para aguardar o reboque, conseguimos sair da pista, já estava escuro e era perigoso, fomos ajudados pelos policiais, muita sorte mesmo. O carro foi rebocado de volta à cidade e nós fomos, com a metade da bagagem e de táxi até a rodoviária de outra cidade, em Natal melhor dizer.

Chegando lá, não tinha mais ônibus, já eram mais de meia noite, todos com fome, o menino cansado.Conseguimos uma carona com uma amigo até o Aeroporto para lugar um carro e de lá seguir viagem para Recife, nem paramos em João Pessoa para descansar, como de “praxe”, fomos direto à Recife, meu filho já estava ansioso em brincar na piscina deliciosa da pousada e aproveitar um pouco de sol na praia de Boa Viagem.

Fomos parados em Blitz, o documento do carro alugado não estava em ordem, meu esposo já ficando atrasado para o exame médico, eram quatro e meia da manhã, esta foi exatamente a hora que chegamos. A piscina em obra, o sol resolveu não aparecer, Recife estava em chuva...Mas, daí já é outra parte da história.

Ninguém merece!

Homenagem ... O escritor Elton das Neves "Anjo das letras" me presenteou com este belo texto...Tu Vates Eris


Eu lhe quero menina inocente, cândida, terna e intensamente sorridente, mas depois vou lhe desejar mulher inteligente, culta, sensível, decidida e convicta no que objetivas.

És uma Valquíria perfeita, serva de Odin, carregas em tua cabeça o elmo prateado da poesia, e em uma de tuas mãos a lança de ponta afiada da literatura, que tudo penetra e fere com a força de sua sabedoria.

Voas garbosamente no cavalo alado da beleza integra de tua alma de artista, e levas com a velocidade de um relâmpago a mensagem dos teus escritos aos olhos e alma dos teus leitores, ávidos pela tua sabedoria literária feminina.

A tua sensualidade ariana me fascina de tal forma que me transpassa o coração, como se ela fosse uma afiada espada, meus olhos ficam em festa ao contemplá-la em seu total esplendor. Nem Salomé em seus dias de glória em sua formosura física lhe é comparável oh musa dos escribas da imponente poesia.

Mesmo nos dias cinza da tristeza e do amargor não te deixastes abater, lutaste com toda a força que tens em teu interior de mulher, mesmo quando a escuridão quis rodeá-la, oh princesa das poetisas, clamaste pela indulgência de Calíope que ouvindo a voz de teu clamor, correu em teu auxilio cercando-te com o sol de tua musica, e com a inspiração de sua “poiesis” divina.

Apolo cheio de amor por essa mulher única que sóis tu, beija-te a boca profana de forma sagrada, e depois de afastar seus lábios dos seus, toca em tua testa quente proferindo sobre tua pessoa, a sua sentença divina: “Tu Vates Eris”!


ELTON SIPIÃO O ANJO DAS LETRAS.

"Essa prosa poética é em homenagem há uma de minhas mais diletas musas, Sulla Mino a poeta-(foto acima)-, uma de minhas grandes irmãs nas artes das letras."

www.eltondasneves.blogspot.com

Por Sulla Mino...Borboleta

A liberdade se abre em mim,

como uma borboleta na primavera.

Minhas asas prendem nas

presas do tempo.

Minhas cores iguais,

o rosto transparente.

Remorso - me em prender-me no colapso do quarto,

enquanto as flores se abrem lá no jardim.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...