* Duda é um menino que vivia entediado na roça, até que um dia recebera um livro e se aprofundou na leitura, horas e horas olhando as figuras de brinquedos, ele queria poder brincar neles. Um dia ele tirou uma soneca embaixo de árvore, vinte anos depois acorda e viu que a roça era uma cidade moderna.
Apesar de uns erros de Português, a letra um tanto fora de prumo, este menino é um orgulho!
O corpo estava ainda lá, caído próximo à cama. O braço torcido para trás, o tornozelo cortado. Dava para notar que não fora suicídio, não havia corte no pulso, nem frascos de comprimidos pelo chão. Somente um corpo jovem já falecido, um belo defunto para os Federais.
Um cadáver só, em meio à tarde de uma sexta-feira, dia dos namorados.
A cama estava desarrumada, o lençol um tanto amassado, o travesseiro fora do lugar, o despertador soando, quatro da tarde. Nenhum vizinho xereta, nenhuma janela indiscreta, só uma certeza, a morte.
Vinte e três anos mais ou menos ela tinha, enfermeira, muito competente, morava só e um namorado tradicionalmente ciumento.
A chuva cai lentamente sobre o telhado da casa, o enorme cajueiro balança suas folhas com o vento brando, a água na calçada leva ao bueiro folhagem do dia.
O telefone toca fazendo eco no hall e somente uma mensagem agora na secretária: “ligue para mamãe querida”.
Oito da noite, um belo ramalhete bloqueia a visão do olho mágico da porta da sala, era o tal namorado, debaixo do braço uma caixa de bombons, ele não se lembra do que aconteceu ontem ou não achou um bom álibi.
A vida é cheia de surpresas, nos prega cada peça que, às vezes, chegamos a não acreditar que certas coisas existem. Nos relacionamos todos os dias com pessoas de diversas personalidades, gostos diferentes, aprendemos um pouco com elas e ensinamos um pouquinho de nós, dias elas estão felizes, outros tristes, entram e saem sem pedir licença. E assim vamos vivendo e nos deixando levar por gestos, sorrisos, palavras que nos levantam o ânimo, o ego, enchem os olhos de brio e quando pensamos que tudo está perfeito, nos enganamos e percebemos que está tudo perdido. Sabemos que sempre existirá uma luz no final do túnel, uma esperança, quando será é que não sabemos.
Quando temos um resto de alegria por dentro, num cantinho qualquer do corpo, conseguimos um discernimento para separar o certo do errado, percebemos o que as pessoas representam em nossas vidas, seja no lado pessoal, profissional, espiritual. Precisamos antes de tudo ter certeza das nossas atitudes, atos fulgás, do que estamos fazendo e onde querendo chegar, principalmente assumir a responsabilidade das consequências. Ocorre com todos sem exceção e com você não seria diferente, o truque é ter humildade, determinação, amor e principalmente perdão, se você não souber perdoar, nada valerá a pena, seja a vitória ou a derrota. Existe uma palavra mágica, ela ronda o mundo, no intuito de novos laços, QUERER! Se você quer, então tudo você pode.
Temos erros e temos qualidades, e as qualidades diversas valem mais numa balança. Sei das marcas que deixamos, boas ou ruins, apenas marcas que nem o tempo é capaz de apagar. Por isto, precisamos ter paciência, muita cautela ao querer algo de alguém ou alguma coisa desta vida.
Acontece comigo hoje... Meu nome é Luana e tenho estas marcas deixadas por alguém dentro de mim. Marcas nada boas. Eu preciso desabafar e colocar para fora tudo que maltrata, que magoa meu coração. Para Quem? A mim mesma? Apenas eu e meu ego, qual a direção seguir? Estou cega diante dos acontecimentos, estes últimos que roem minh’alma. Jamais acreditei que fosse acontecer comigo... Ser mal tratada assim pela pessoa que amo. Nem sei direito se é amor, é muito mais forte.
Mereço? O que fiz? O que ele quer de mim? Por quê? Como aconteceu? Tantas perguntas sem respostas. A cada nova descoberta um desafio a ser vencido. Preciso dormir e acordar achando que foi um pesadelo. Todo momento vem em minha mente o mal ocorrido e eu me pergunto todas as manhãs se realmente mereço.
Procura-se um amor! Esta frase está cravada em mim, procuro o amor dentro de um corpo que já conheço, só não está mais comigo quando vou dormir.
Tudo tem um propósito, algo ruim acompanhado de uma coisa boa talvez. Não devo parar de lutar, creio que dar mais um pouco de mim, pelo menos valerá ter tentado, reunirei força e farei a minha parte e sei que uma pessoa só não constrói um relacionamento. Sou especial, se eu perder, não era para ser meu mesmo. Só quero no final de tudo, pelo menos que eu ganhe a mim mesma. Damos brechas para acontecer coisas desagradáveis, mas damos chance para tudo se refazer.
O amor destrói? Sempre acreditei que este sentimento fazia mudanças na vida de alguém, uma melhora, nunca imaginei que ele pudesse fazer ao contrário. A quem possa interessar, este é o meu desabafo. Meu classificado: Procuro o meu amor.