Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Por Sulla Mino...O Sopro no corpo






















Tento aprumar o corpo

no sopro forte da noite que chega.

O avesso das palavras

me põe à frente deste momento sólido,

tento equilibrar-me,

embriagada de desespero,

não consigo...

O sopro leva o corpo para

o tornado,

já não é real e

giro, aos avessos,

de qualquer jeito,

indo em direção ao penhasco...

Um comentário:

Anônimo disse...

Sulla,
meio surreal. Esse sopro vindo e que leva o pensamento para um estado - não sem antes a personagem querer estar aprumada por ele - é uma metáfora a ser desvendada. O que será o sopro que apruma um corpo? O ser pensante capaz de engolir o significado errado das palavras e transformá-las em lindas poesias, chama-se poeta.
Abraço,s
Raí

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