Tenho sede, uma absurda vontade de goles grandes de palavras "malditas" (...)

Por Sulla Mino...Pererecas

Não me conformo muito, mas é verdade, Rela é um nome comum e de família dado às famosas pererecas. Famosas, de pequeno porte, com aquelas ventosas nos dedos, são dotadas de membranas elásticas e podem dar voos de até dois metros.

As Phrynomedusa, da família brasileira foram extintas em 1920, conhecida por sua utilização na medicina tradicional Bicolor. Não creio que estas “malditas”, que me azucrinam em casa têm porte medicinal, são preservadas, estão fora do habitat, devido o desmatamento do homem. Estão sendo banidas devido à destruição do seu meio ambiente.

Não pode ser... Só lá em casa existem milhões delas, será que não tem como levá-las ao seu local de origem? De preferência para fora do país.

Apesar de causarem certo nojo e pavor, são indicadores de um meio ambiente saudável, pelo menos sei que minha casa está num ambiente bom e super agradável para elas. E se existe céu e inferno para quem faz mal a estas criaturas estranhas, então serei punida, não tenho chance de ir para o céu. Só esta semana mandei umas duzentas fazerem as malas e irem embora, na máquina de lavar umas mil foram lavadas junto com minhas roupas e fora as que matei dentro da minha cozinha, beirando a hora do almoço, não as convidei e nem faço questão.

E ainda tem os sapos, designação genérica de anfíbios da ordem Anura, existem cerca de 4.800 espécies, vivem em ambientes úmidos e até tem os aquáticos. Bufo Marinus, prefiro este nome a o outro que é muito feio, é venenoso e até usado no controle de pragas da cana-de-açúcar. Os sapos capturam suas presa lançando para fora da boca a língua muscosa, longa e pegajosa, que é presa ao assoalho da boca pela extremidade anterior, eca! Nem vou escrever sobre sua reprodução, onde tudo começa com um abraço. Lá em casa também tem sapos, do mais diversos e horrorosos, são mais vagarosos e quando me veem chegar tentam logo sair de perto, ao contrário das pererecas, que fazem uma algazarra, pulam de um lado para o outro, uma loucura danada, já pularam em cima de mim, eu corria para um lado, fazendo uma dança de “boneco doido” e a danada pulando, pulando com aquele corpo gelado e pegajoso, tentando me parar, feito brincadeira de criança, eu choro com raiva, enquanto aquele ser minúsculo parece sorrir pra mim.

E ainda tem as rãs, do gênero Rana, que são quase carnívoras e usadas em experimentos científicos. Estas ainda não me perturbaram ainda, deve ser porque a maior parte vive na Austrália Oriental.

Não quero que pensem que sou terrível, apenas prefiro os anfíbios japoneses, eu aqui e eles lá no Japão. E quanto as pererecas... Mossoró é o ambiente propício delas no momento, com as chuvas então... Elas continuam fazendo a festa e para completar ainda tem a “perereca da minha vizinha”, além de chata, pula o muro toda noite para minha área e fica com as outras numa festa só. Eu mereço!

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